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Mais um protesto na segunda-feira (6), em frente à concessionária de energia Coelba, no bairro de Narandiba, marcou a luta dos trabalhadores da extinta empresa Morel. De acordo com o Sindicato dos Condutores em Transporte Rodoviário de Cargas Próprias do Estado da Bahia (Sintracap-BA), são cerca de 400 profissionais que prestavam serviços como terceirizados na indústria da construção de redes elétricas e até hoje esperam o pagamento da rescisão contratual. Em 2023, eles conseguiram na Justiça o bloqueio de R$ 15 milhões do grupo para esta finalidade, mas apenas R$ 1,8 milhão foi depositado.



“Nós já ganhamos a ação na Justiça, mas o grupo Neoenergia Coelba vem dando calote nesses trabalhadores, usando o tempo todo da argumentação jurídica, tentando protelar ao máximo o pagamento da rescisão, sendo que a Morel, a empresa que faliu, aceitou os termos do acordo. Esses 400 trabalhadores são pais de família que precisam da atenção e sensibilidade do grupo Coelba. É injusto demais a pessoa laborar durante mais de 20 anos de sua vida e ser tratada dessa forma”, disse Marcelo Carvalho, presidente do Sintracap-BA, presente na mobilização.

Caso o impasse permaneça, informa o sindicalista e também presidente da União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA), uma nova manifestação está agendada: dia 3 de junho, às 6h30, motoristas, eletricistas e ajudantes que foram desligados da extinta empresa Morel sairão em caminhada do Centro Administrativo da Bahia (CAB) até a porta da Coelba.



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