Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um grupo de youtubers seguidores do presidente Jair Bolsonaro começaram a receber R$ 100 mil por mês depois que tiveram acesso a informações privilegiadas do Palácio do Planalto. Documentos de uma investigação da Polícia Federal sobre protestos contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso, mostram que os youtubers ligados ao “gabinete do ódio” seriam próximos da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom). A informação é do Estadão.



De acordo com publicação, Tércio Arnaud Tomaz, o assessor especial da Presidência da República, é apontado pela investigação como o elo de ligação entre o governo e os youtubers. Em depoimento à PF, ele confessou ter repassado vídeos do presidente e participa de um grupo de WhatsApp com os blogueiros para “discutir questões do governo”.

Outro apontado de participar da operação é o Coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de ordens. Ele seria o intermediador do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, dono do canal Terça Livre, que seria um representante das demandas dos demais canais.

Durante os protestos antidemocráticos, circularam nas redes sociais vídeos com títulos apelativos. Paralelamente aos episódios, o Estadão fez um levantamento mostrando que o número de inscritos de onze canais sob investigação cresceu 27% no total, de 6,7 milhões para 8,5 milhões, entre 1º de março e 30 de junho.





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