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Foto: Reprodução / Youtube

Pré-candidato ao governo do estado, o vereador Alexandre Aleluia criticou, nesta terça-feira (18), a forma em que as gestões estadual e municipal se comportaram durante o processo de preparação ao retorno das aulas presenciais, além da atuação da APLB Sindicato.



Para Alexandre, que chegou a entrar com uma ação popular pela volta às aulas, suspensa pela Procuradoria-Geral do Estado, a APLB Sindicato, que responde pela categoria dos professores, teria colocado os governantes “de joelho” mantendo a decisão de não voltarem às salas de aula, passando por cima dos poderes dados às autoridades. O sindicato ainda mantém a postura e dizem que só voltam às aulas presenciais com a segunda dose da vacina contra a Covid-19.

Alexandre também alertou para o risco da evasão escolar, que deve agravar ainda mais problemas sociais.

“Desde o começo fui a favor da volta às aulas, inclusive entrei com ação popular, consegui uma liminar, mas a PGE conseguiu suspendê-la. Mas, aquela liminar mostrou muito bem que não havia embasamento científico para o que foi feito”, explicou Aleluia, que ainda continuou o raciocínio.

“Tivemos o maior lockdown do ensino no planeta. Todas as escolinhas de bairro foram quebradas. Me diga uma escolinha de bairro que sobreviveu. Eu não conheço. Além da cadeia produtiva. Foi o maior expurgo de ensino da história da Bahia. Só perde para o expurgo dos jesuítas. É lastimável o que foi feito. E o pior: isso não foi fruto de decisões dos governantes, mas vimos eles de joelhos para um sindicato chamado APLB. E aí a gente elege quem? Os gestores. Eles que têm que tomar as decisões e não os sindicatos”, completou, durante entrevista à rádio 100,7 FM Salvador.



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