Foto: Paula Fróes / GOVBA

A Bahia registrou o sexto dia seguido de crescimento na média móvel de casos da Covid-19. Para o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, a alta tem relação com a retomada das atividades das secretarias municipais e acompanhamento dos casos ativos. Além disso, os números também são reflexos dos eventos e encontros durante as festas de fim de ano. A informação foi divulgada pelo gestor em entrevista à TV Bahia nesta segunda-feira (11).



Villas-Boas ainda disse que a previsão para o início da vacinação na Bahia deve ocorrer em no fim de fevereiro. Ele ainda cobrou pressa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aprovação da vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês SinoVac e o Instituto Butantan. O insumo tem uma eficácia de 78% em casos leves e de 100% em casos graves e moderados. A agência solicitou mais detalhes dos dados apresentados para finalizar o processo de liberação.

“Parte do aumento dos casos tem relação com os serviços de vigilância que começaram a operar depois da troca das gestões em mais de 80% dos municípios. A outra parte é consequência das festas como Natal e Réveillon. (…) Eu acredito que já no final do mês de fevereiro esse alinhamento [para vacinação] já esteja feito”, disse Vilas-Boas.

“Conforme eu havia previsto a vacina do Butantan e a Russa [Sputinik V] já estão em solo brasileiro, no dia 15 de janeiro a União Química Farmacêutica, que é um grande laboratório nacional, vai iniciar a produção e fabricação do insumo da vacina em território brasileiro. A fábrica está pronta e eles começarão a produzir a Sputinik V no dia 15 de janeiro. A vacina do Butantan já está sendo envasada. Nós teremos duas grandes vacinas que estão sendo produzidas no Brasil, agora, a pressão tem que ser em cima da Anvisa que deve ser célere no processo de aprovação. Existem mecanismos que estão sendo usados em outros países no mundo, mas não no Brasil. O processo de análise da vacina pela Anvisa é considerado moroso e não coaduna com o estado de pandemia que o país vive. Hoje, os secretários do Brasil vão mandar uma carta ao ministro falando sobre a insatisfação”, acrescentou.





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