Foto: Paula Fróes / GOVBA

O secretário estadual de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, afirmou, na manhã desta quinta-feira (7), que a vacinação contra a Covid-19 no Estado deve começar no mês de fevereiro. O titular da pasta disse que essa é a “expectativa realista” do governo baiano.



Segundo o secretário, a vacina Coronavac, produzida pelo instituto Butantã, poderá distribuir o insumo até cinco dias depois da aprovação da Anvisa. O secretário disse ainda que outras vacinas precisam ser transportadas das fábricas em outros países. Além disso, ele revelou que a vacina russa, Sputinik 5, poderá ser produzida no Brasil ainda em janeiro.

Vilas-Boas admitiu ainda que a Bahia vive um momento de subnotificação, especialmente por esse ser um período de mudança de gestão e exoneração de muitos secretários que estavam repassando informações à secretária de Saúde. O secretário avaliou  que esse período é de aprendizado e adaptação dos novos gestores das pastas em todo o estado. A tendência é que o número de casos volte a subir nos próximos 10 dias.

O secretário também criticou a compra de insumos contra Covid-19 pela rede privada antes de uma vacinação em massa no país.

“Cabe ao Ministério da Saúde regulamentar quem vai poder usar a vacina no país. Pazuello tem dado declarações positiva de que não será permitida comercialização enquanto a população não for vacinada, mas ele não escreveu isso através de uma portaria, estamos cobrando que seja feita uma portaria normatizando isso. É um absurdo a comercialização pela rede privada. Isso criará duas categorias de brasileiros, os que tem dinheiro para comprar vacina e os que não tem e que vai ficar aguardando o MS. Além do genocídio dos mais pobres, a comercialização por empresas, absorverá parte das produções para o comércio privado, aumentando o valor por dose, que ficará acima dos dois, três, 10 dólares cobrados hoje aos governos no mundo todo. Sou contra comercializações pela rede privada, por questões do ponto de vista ético e moral”, afirmou Vilas-Boas.





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