Foto: Reuters/Paulo Whitaker

A Petrobras foi acusada, pelo Ministério Público do Trabalho de São Paulo (MPT-SP), de manter cerca de 73 trabalhadores da empresa em cárcere privado. O MPT pede uma indenização de R$ 100 milhões e reparações de R$ 100 mil a cada um desses funcionários. A informação é de Mônica Bergamo, do Folha de S.Paulo.



O caso teria acontecido quando empregados da refinaria de Presidente Bernardes, em Cubatão (SP), entraram em greve, e, entre os dias 7 e 17 de fevereiro deste ano, a empresa não autorizou a liberação desses funcionários. A petroleira teria alegado que eles só poderiam deixar seus postos de trabalho caso fossem rendidos por outros empregados.

Isso teria gerado casos de empregados que tiveram 8 e até 11 dias de trabalho consecutivos. A Justiça concedeu habeas corpus, liberando-os.

Em nota para a jornalista, a Petrobras afirmou que repudia a alegação de cárcere privado e que já apresentou suas razões para o juiz.

“No movimento grevista [de fevereiro], deflagrado dois meses após o fechamento do acordo coletivo de trabalho em vigor, o sindicato, desobedecendo ordem judicial, negou-se reiteradamente a manter o contingente mínimo determinado [pela Justiça]”, explica a empresa em nota.

 





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