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Considerado um dos principais ritmos da Bahia e de Salvador, as bandas e cantores de Axé estão vendo os seus espaços serem reduzidos dentro da grade de apresentações do Carnaval na capital baiana ano após ano. O movimento se reflete, claro, nos cachês pagos aos artistas que ajudaram a construir o que hoje é a maior festa de rua do mundo.



Após a banda Ara Ketu, que anunciou nesta terça-feira (30) que não irá se apresentar na festa de rua soteropolitana e fez sérias críticas à gestão municipal, a banda Chiclete com Banana, que já puxou grandes blocos como o “Camaleão” e “Nana Banana”, também confirmou que estará de fora da folia. Além delas, a banda Cheiro de Amor teve o prestigio reduzido e irá desfilar apenas um dia na cidade.

Mas se o axé está em baixa, o pagode só tem motivos para comemorar. Um levantamento feito pelo Política Ao Vivo na edição publicada nesta quarta-feira (31) do Diário Oficial mostra o alto valor gasto pela prefeitura de Salvador com bandas e artista de pagode em relação aos de axé.

Na lista dos cantores de pagode que irão se apresentar a partir do mês que vem estão “O Kanalha”, que fará três shows na cidade e vai receber R$ 120 mil por cada, “Oh Polêmico”, com quatro apresentações a R$ 130 mil cada, “A Dama”, com quatro shows a R$ 70 mil cada, e “O Poeta”, que não teve o valor das apresentações detalhado, mas irá receber R$ 400 mil por três apresentações.

Já para os músicos de axé os valores são mais modestos, segundo o que consta no Diário Oficial: a cantora Marcia Freire fará dois shows ao preço de R$ 70 mil cada, e as cantoras Sarajane e Carla Cristina, que farão cada uma quatro shows, receberão R$ 80 mil por apresentação.



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