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Fotos: Agência Brasil

O Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas apontou que o ex-juiz Sérgio Moro foi parcial ao julgar os processos contra o ex-presidente Lula (PT) no escopo da Operação Lava Jato. O órgão também entendeu que o petista teve seus direitos políticos violados ao ser impedido de participar das eleições presidenciais em 2018.



A decisão do comitê é uma resposta a uma queixa protocolada pela defesa do petista em 2016. Os advogados denunciaram o Estado brasileiro por tentar barrar ações que consideraram “abuso de poder” de Moro e dos procuradores da Lava Jato. As informações são do colunista do Uol, Jamil Chade.

Além da parcialidade do ex-juiz, a defesa do petista ainda se queixava de uma suposta violação de direitos de Lula quando foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento no aeroporto de Congonhas em março de 2016.

Em nota, Moro afirma que vai se pronunciar apenas quando tiver acesso ao conteúdo da decisão. Além disso, o ex-juiz disse que Lula foi condenado por corrupção “em três instâncias do Judiciário e pelas mãos de nove magistrados”. “Foi uma ação institucional decorrente da corrupção descoberta na Petrobras”, alegou.



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