Foto: Isac Nóbrega/PR

Uma parte dos R$ 7,5 milhões doados por uma empresa para o combate à Covid-19 e desviados para programas sociais da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, foi repassado para a ONG contra aborto que atuou no caso da menina de 10 anos que foi submetida à interrupção de gravidez depois de ser estuprada pelo tio, no Espírito Santo.



Segundo dados divulgados pela Casa Civil, via Lei de Acesso a Informação (LAI), a Associação Virgem de Guadalupe, organização católica que se posiciona contra o aborto, recebeu R$ 14,7 mil.

De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, a presidente da associação, Mariângela Consoli, se reuniu no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), e teria sido enviada pela titular da pasta, a ministra Damares, com uma delegação para impedir o aborto.

O Ministério Público solicitou, na última terça-feira (29), ao Tribunal de Contas da União (TCU) que abrisse uma investigação para apurar os direcionamentos dos recursos do Pátria Voluntária.





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