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Em depoimento à Justiça Federal, Raquel Pitta disse que antes da prisão do marido, o operador financeiro Lúcio Funaro, só viu Geddel duas vezes.

Depois, o ex-ministro entrava em contato, pelo menos, uma vez por semana. Segundo ela, apesar das ligações, o ex-ministro não ofereceu vantagens.

“Dizia que se precisasse de alguma coisa não era para eu me preocupar. Estava sempre preocupado, sempre atencioso, pergunta como a gente estava. Ligou várias vezes. Eram muito rápidas as ligações, não tinham nem assunto em questão”, afirmou.

Geddel é investigado por tentar impedir a delação premiada de Lúcio Funaro. “Não me incomodava de receber as ligações. Até a delação do meu marido, era uma pessoa que sempre foi muito solícita, não sabia que até então tinha algum interesse”, relatou.

Funaro é investigado por desvios no FGTS, fundo de investimentos administrado pela Caixa Econômica Federal.

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