Foto: Divulgação / GOVBA

Apesar de vários estados estarem temendo uma provável segunda onda de infecções do novo coronavírus, os investimentos do governo federal para o combate à pandemia praticamente pararam. As informações são da coluna Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.



De acordo com a publicação, de setembro até o início deste mês de novembro, o patamar de gastos se manteve igual. Dos R$ 43,7 bilhões autorizados pelo Ministério da Saúde durante o auge da crise, foram repassados R$ 37 bilhões.

De acordo com o economista Francisco Funcia, da comissão de orçamento e financiamento do CNS (Conselho Nacional de Saúde), que fiscaliza a execução orçamentária, existe uma preocupação que os R$ 6 bilhões restantes não sejam gastos.

“Parece até que a pandemia acabou. Eles não podem ser transferidos para o orçamento de 2021”, disse Funcia. “Se não forem empenhados, serão perdidos”, completou.

Mesmo que os investimentos ainda estejam previstos para este ano, os valores não alcaçarão os R$ 6 bilhões. Isso ocorre porque o decreto de calamidade pública da Covid-19, que abriu o crédito para os gastos extraordinários, só vale até 31 de dezembro deste ano.





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