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O governo de Antônio Elinaldo (União Brasil) em Camaçarí entrou em uma crise profunda nas últimas semanas. Segundo informações obtidas pelo Política ao Vivo, o orçamento previsto para o ano de 2024 inteiro já terminou e a ordem agora é cortar o máximo possível de despesas em todas as áreas.



Faltam remédios nos postos médicos e até copos plásticos nas repartições públicas. Não há qualquer garantia de término das poucas obras públicas em andamento na cidade. As Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) passam de R$ 300 milhões. Fornecedores já reclamam de atrasos em repasses.

Além disso, uma crise sem precedentes se aproxima com a eminente paralisação dos ônibus na orla, sede e zona rural de Camaçari, cujos empresários exigem subsídio da Prefeitura para continuarem a operação – o que não deve ocorrer diante da situação financeira caótica em que se encontra a gestão municipal.

Segundo a coluna “Camaçarico”, o ex-prefeito Helder Almeida foi designado para coordenar os cortes no orçamento necessários para a gestão de Elinaldo não cometer crime de responsabilidade fiscal.

“Segundo apurou a Coluna, sem os subsídios que representam uma despesa extra de R$ 1,2 milhão por mês, as linhas da orla, sede e zona rural deixam de operar. Sem os ônibus, que não prestam um bom serviço, vai ser ´cachão e vela` para os planos do alcaide Elinaldo de fazer o sucessor, o vereador e presidente do Legislativo, Flavio Matos”, diz a publicação.

Flavio Matos, que não cresce, já não conta com a presença de Elinaldo nos principais eventos de sua pré-campanha. A ordem de sua coordenação de campanha é tentar descolar sua imagem do prefeito, que tem grande rejeição entre o eleitorado da cidade.



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