Foto : Bruno Kelly/Amazônia Rea

O governo de Jair Bolsonaro utilizou dados dos mandatos presidenciais do PT para se defender das críticas que vem recebendo por conta da sua agenda ambiental, feitas pela França. Os dados foram citados em uma nota assinada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE).



“De 2004 a 2012, o desmatamento da região chamada de Amazônia Legal caiu 83%, enquanto que a produção agrícola subiu 61%. Nesse mesmo período, o rebanho bovino cresceu em mais de 8 milhões de cabeças, chegando a 212 milhões em 2012. Esses dados inserem-se em tendência histórica de intensificação da agropecuária brasileira e dos decorrentes ganhos de produtividade, em sintonia com a preservação ambiental”, afirma um trecho do documento, que cita o período que Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff eram presidentes do país.

De acordo com o portal UOL, o governo francês afirma que o país é contrário ao acordo comercial entre os países da União Europeia e o Mercosul seja concretizado. Um relatório divulgado junto a um estudo aponta que o desmatamento no Brasil pode aumentar caso em caso de uma alta nas exportações da carne brasileira. A lógica do grupo de especialistas é de que novas áreas de pastagem teriam de ser criadas, afim de aumentar a produção na região do Cone Sul.

Na nota divulgada pelos ministérios, as pastas omitiram que, desde o início do governo de Jair Bolsonaro, houve uma aumento significativo no desmatamento da Amazônia. Também houve um crescimento no número de queimadas. Os dados refletem a política ambiental do atual governo, que tem o apoio de ruralistas, latifundiários e organizações ligadas ao agronegócio.





Deixe sua opinião