Foto: Thomas Peter/Reuter

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriram um processo para investigar a morte de um idoso de 83 anos após receber uma dose da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Oxford em parceria com a AstraZeneca.



Segundo uma reportagem do site Metrópoles, uma equipe do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie), vinculado à Secretaria de Saúde do Amazonas, vai identificar se há alguma relação entre a morte e a aplicação da vacina. Ainda não é possível apontar que a morte ocorreu por causa da aplicação do imunizante.

Ainda de acordo com a publicação, a Anvisa comunicou que a investigação respeita o protocolo de vigilância epidemiológica e sanitária de eventos adversos pós-vacinação. “A Anvisa acompanha e aguarda os resultados, que poderão apontar ou descartar a relação de causalidade entre a aplicação do imunizante e o evento em Manaus”, disse a agência.

A reportagem traz ainda um posicionamento do Ministério da Saúde. A pasta confirmou no último sábado (30) que foi informada pela vigilância em saúde do Amazonas sobre o caso. A Fiocruz, responsável pela vacina Oxford/AstraZeneca no Brasil, também confirma ter sido avisada. A expectativa é que a investigação seja concluída em sete dias.

Entre os fatores que serão analisados, estão o histórico de saúde do paciente e as condições de conservação e aplicação da vacina. Segundo familiares, o idoso tinha pressão alta controlada e tinha sintomas leves de gripe quando recebeu a vacina, na última sexta (29). A morte ocorreu no dia seguinte à aplicação do imunizante.





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