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Fotos: Reprodução / Instagram

Alvo de críticas e marcada por uma série de desentendimentos e desgastes, a gestão do prefeito Colbert Martins (MDB) pode atrapalhar diretamente os planos de ACM Neto (DEM) para 2022, quando pretende ser candidato ao governo do estado.



O episódio mais recente da conturbada gestão de Colbert aconteceu na última semana, após o prefeito liberar eventos particulares para 500 participantes, e logo em seguida, alegando irresponsabilidade dos organizadores, voltar atrás da decisão (veja aqui). Para Neto, ter um prefeito mal avaliado como aliado pode prejudicar o seu desempenho nas urnas em 2022, principalmente na segunda maior cidade do estado, importante para vencer o processo eleitoral. Em 2020, apoiado por Neto e José Ronaldo, seu padrinho político, Colbert enfrentou dificuldades para conseguir a ‘reeleição’, ficando em segundo lugar no 1º turno, atrás do deputado petista Zé Neto. No 2º turno, Colbert conseguiu virar e foi eleito, mas sem apoio de outros candidatos derrotados, que migraram para a candidatura do deputado.

No momento em que Colbert tiver um desempenho considerado ainda pior pela população, Neto pode assistir, mesmo contando com Zé Ronaldo, principal político feirense, em seu palanque, uma transferência de votos para o seu adversário, Jaques Wagner (PT), que contará com Lula, líder nas pesquisas de intenção de voto para presidente, e o governador Rui Costa do seu lado.

Além disso, mais de 60% da população de Feira reprova o governo Bolsonaro (saiba mais), o que pode ser um indicativo de que, no pleito do ano que vem, diante do cenário traçado no levantamento, essa parcela do eleitorado deve votar em peso no candidato adversário, favorecendo Wagner e Lula.



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