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Foto: Pedro França / Agência Senado

Os senadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) planejam pedir a quebra de sigilo telefônico e telemático – que engloba tudo aquilo que está inserido no universo digital, como e-mail, aplicativos de mensagem e redes sociais – do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, que depõe na sessão desta terça-feira (11).



De acordo com a Folha de S. Paulo, o objetivo do pedido é tentar identificar se houve pressão ou interferência do governo Bolsonaro na análise de vacinas, como por exemplo, a Sputnik V, motivo e imbróglio entre o órgão regulador e o Instituto Gamaleya, fabricante do imunizante russo.

Considerado um aliado do presidente Jair Bolsonaro, o diretor-presidente, que também é contra-almirante da Marinha, deve passar por uma sabatina sobre o impasse com a vacina contra a Covid-19 produzida na Rússia, que foi negociada incialmente pelo Consórcio do Nordeste.

Governadores dos estados nordestinos e a própria fabricante russa alegam que há um viés político na decisão da Anvisa, que, por sua vez, diz ter identificado um adenovírus replicante não informado nos estudos apresentados.

Relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL) disse que “a expectativa que nós temos em relação ao depoimento é que ele nos convença que a Anvisa não participou do boicote às vacinas”.



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