Foto: Paula Fróes / GOVBA

Depois de revelar que a Rússia prometeu 70 milhões de doses, o Governo da Bahia voltou a pressionar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para liberar o uso da Sputnik V no Brasil.



A vacina russa contra a Covid-19 foi a primeira registrada no mundo e apresenta 91,6% de eficácia. Países vizinhos como a Argentina e a Bolívia utilizam o insumo.

“O México se torna o primeiro país da América do Norte a registrar a Sputnik V. Até quando o Brasil vai manter barreiras injustificáveis, Anvisa?”, questionou o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, em seu perfil no Twitter. Ele acrescentou que não houve, até o momento, “nenhuma morte ou hospitalização devido a Covid-19 nos braços da vacina em mais de 75 mil participantes”.

O secretário cobrou ainda que outras entidades acompanhem a Anvisa. Ao longo da pandemia, a agência vem sendo criticada pela demora em aprovar vacinas contra a doença.

“Onde estão os tribunais de ética em pesquisa? Cadê a CONEP [Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Conselho Nacional de Saúde]? Como é possível a Anvisa exigir a realização de ensaio clínico de fase 3 de vacinas Covid-19 em brasileiros, nos dias atuais, quando já há vacinas eficazes? Isso é inaceitável do ponto de vista da bioética”, publiou.





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