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Foto: Clauber Caetano/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou na última terça-feira (5) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão da ordem que o ministro Alexandre de Moraes havia dado à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que se manifestasse sobre uma suposta interferência do presidente na Polícia Federal (PF) no caso que investiga o ex-ministro Milton Ribeiro.



No pedido, Bolsonaro alega que inquérito que apura supostas irregularidades no Ministério da Educação está sob responsabilidade da ministra Cármen Lúcia. Por isso, haveria uma nas investigações.

Bolsonaro afirma que o pedido de suspensão deve ser levado a julgamento colegiado do STF, o que normalmente não ocorreria neste mês, pois o tribunal está no recesso de meio do ano. As atividades estão previstas para serem retomadas em agosto.

No último dia 28 de junho, Moraes determinou que a PGR se manifestasse no âmbito do inquérito que apura desde 2020 suspeitas de interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, após o pedido de demissão de Sergio Moro do Ministério da Justiça. O ministro do STF também é relator de outros inquéritos que têm Bolsonaro como alvo.

A decisão atendia a um pedido feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que requeria a adoção de medidas em relação ao caso Milton Ribeiro.



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