Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro indicou, na última quinta-feira (12), o tenente-coronel Jorge Luiz Kormann para a direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entretanto, o militar já faz coro a teses reprovadas pelo próprio órgão que poderá comandar. A informação é do jornal Estado de São Paulo.



De acordo com a publicação, Kormann utilizou suas redes sociais para endossar uma mensagem contraria à Organização Mundial da Saúde (OMS) e fazer críticas à Coronavac, vacina contra a covid-19 que está sendo desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantã.

A indicação de Kormann acontece no momento em que a Anvisa vem sendo questionada por sua autonomia para analisar o registro de vacinas. O próprio Bolsonaro vem criticando o imunizante Coronavac. O presidente chegou a comemorar e apontar como vitória pessoal sobre Doria a decisão da agência de suspender a testagem, no início da semana.

Na última segunda (9), pouco depois do anuncio da Anvisa sobre a suspensão dos estudos, Kormann curtiu no Twitter publicação do empresário Leandro Ruschel, que dizia: “Todo mundo sabe que o Doria é o ‘China Boy’. Mas nessa história da vacina, tá ficando até constrangedor”.

Se assumir o cargo na Anvisa, Kormann comandará assuntos como fiscalização sanitária de portos, aeroportos e fronteiras. Alem disso, poderá definir regras sobre agrotóxicos, cigarro, alimentos, cosméticos e produtos para saúde, como próteses.





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