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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro tem sido aconselhado para deixar para o início de 2022 a definição do partido que ele vai se filiar para disputar a reeleição. O motivo seria a redução da popularidade do presidente. Segundo o Datafolha, 51% dos brasileiros reprovavam a gestão, um recorde. As informações são do jornal o Globo.



Segundo a publicação, o principal defensor do adiamento é o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), que chegou ao cargo há um mês para tentar melhorar a articulação política do atual governo, que vive um momento delicado, principalmente na relação com o Judiciário.

Ainda de acordo com a reportagem, Nogueira disse a interlocutores que o desempenho de Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto será crucial para a definição da chapa. Caso se recupere, Bolsonaro poderá escolher um nome de confiança. Caso contrário, será obrigado a fazer uma composição em que o partido do vice terá um peso muito relevante.

Bolsonaro está sem partido desde que deixou o PSL, em outubro de 2019, após um racha interno. O presidente teria dito que não quer repetir o que ocorreu em 2018, quando ingressou na sigla sete meses da eleição.

O projeto de controlar o Patriota esbarrou em desavenças internas do partido, que atualmente tem um dos filhos, o senador Flávio Bolsonaro (RJ), em seus quadros. Também há conversas com PL, PTB e Brasil 35.



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