Foto: Alan Santos / PR

O presidente Jair Bolsonaro recuou e desistiu de apresentar uma suposta lista de países que compram madeira extraída ilegalmente do Brasil. A desistência ocorreu após auxiliares do governo que não teria como manter a afirmação. Além disso, a situação causaria problemas diplomáticos e isolaria cada vez mais o país internacionalmente no debate ambiental.



De acordo com o blog do Gerson Camarotti, no portal G1, um auxiliar do governo classificou a declaração de Bolsonaro como uma “bravata” que não teria como ser comprovada. Durante uma live feita na quinta-feira (19), o próprio Bolsonaro precisou fazer uma correção sobre sua fala ao citar que eram empresas estrangeiras, e não mais países, que adquiriam a madeira ilegal.

Na última terça-feira (17), durante uma reunião do Brics, Bolsonaro havia prometido divulgar os países que criticam o desmatamento da Amazônia, mas importam madeira ilegal do Brasil.

Com a declaração, a estratégia de Bolsonaro era de transferir responsabilidades da fiscalização do governo brasileiro para quem compra a madeira que é exportada. “O presidente errou. Ao invés de reconhecer dificuldades internas e pedir colaboração dos países, preferiu partir para o ataque. O grande risco é de um isolamento cada vez maior do Brasil nesta questão ambiental”, reconheceu um auxiliar do governo.





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