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Foto: Divulgação

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, em seu primeiro pronunciamento depois de ter suas condenações anuladas pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que foi vítima da “maior mentira jurídica contada em 500 anos de história” do Brasil. O petista se referiu ao processo aberto no âmbito da Lava Jato e da condenação pelo ex-juiz federal Sérgio Moro.



“Sou vítima da maior mentira jurídica contada em 500 anos de história. Marisa, minha mulher, morreu por conta da pressão [do processo e ações] e o AVC se apressou. Fui proibido de visitar meu irmão dentro de um caixão”, disse Lula, que afirmou ainda que suas “profundas marcas” não se comparam com as marcas do povo brasileiro em meio à pandemia e ao descaso do governo Bolsonaro.

“O sofrimento que o povo está passando, pessoas pobres, é infinitamente maior que qualquer crime que cometeram contra mim. Maior que cada dor que sentia preso na PF. Porque não tem dor maior para homem e para mulher do que levantar de manhã e não ter a certeza de ter um café com pãozinho para tomar, chegar na hora de almoço e não ter prato de feijão com farinha para dar ao seu filho; que está desempregado e ao final do mês sabe que não terá o salário. A dor que a sociedade está sentindo, dor que sinto não é nada, comparada a milhões de pessoas”, declarou Lula.

O petista também se solidarizou com as vítimas do novo coronavírus e criticou Bolsonaro: “São 270 mil pessoas que viram entes queridos morrerem; pais, avós, mães, mulher, marido, neto que sequer puderam se despedir dessa gente na hora que consideramos sagrado, na última visita e olhada na cara das pessoas que a gente ama. Minha solidariedade às vítimas coronavírus, familiares e à área da saúde. Se não fosse o SUS teríamos perdido mais gente, apesar do governo tirar dinheiro e ser desgoverno no trato da saúde”.

Lula afirmou ainda que a população brasileira não elege presidente para ficar “falando bobagem” e “produzindo fake news”, ao criticar o presidente Bolsonaro.





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