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Fotos: Reprodução/ Instagram e Facebook

Quando era deputado federal, ACM Neto (DEM) era um dos líderes da oposição ao presidente Lula (PT), que estava no poder. No então parlamentar chegou a prometer dar uma surra no petista – episódio que, hoje, ele atribui a falta de maturidade política.



Hoje, querendo ser governador da Bahia, ACM Neto deve fazer de tudo durante a campanha, menos agredir verbalmente o ex-presidente, que também usará as eleições para retornar ao Palácio do Planalto.

O principal motivo para Neto não centrar ataques a Lula são pesquisas encomendadas por dezenas de prefeitos baianos que mostram a força do ex-presidente no interior da Bahia. Na maioria das pesquisas, Lula tem a grande maioria das intenções de voto. Em algumas, ele chega à quase totalidade. Os índices são maiores do que os alcançados por Fernando Haddad (PT) em 2018.

Em dezembro, em entrevista à rádio Metrópole, Neto relembrou o episódio da promessa de surra em Lula.

“Eu tenho mais de 20 anos de vida pública, já aprendi muito. Eu já tive aquela minha fase do deputado muito jovem, recém-estreante, que era duro, radical, que subiu na tribuna da Câmara pra dizer que ia dar uma surra no ex-presidente. Isso foi uma fase, quando eu tinha 20 e poucos anos. De lá pra cá, amadureci e aprendi muito. Aprendi com a politica e, principalmente, com a gestão da prefeitura de Salvador”, afirmou ACM Neto.

Ele também se disse pronto para governar com Lula presidente, em um gesto para os eleitores do petista na Bahia.

“Tenho dito claramente que estou preparado para ser governador do Estado com qualquer presidente que o Brasil escolha. Isso não é promessa, não é discurso. É uma ação concreta e já comprovada. Eu fui oito anos prefeito de Salvador. Governei com dois governadores do PT. Governei com três presidentes da República de partidos completamente distintos: Dilma, Temer e Bolsonaro, e isso nunca trouxe prejuízo para a cidade. Ao contrário, a pandemia mostrou. Eu fui atrás do governador, estabeleci um trabalho de parceria forte com o governo do Estado na pandemia. Permitimos, graças à ação conjunta que não houvesse colapso no sistema de saúde da Bahia”, afirmou.



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