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Foto: Agência Brasil

Pelo menos 25 pessoas foram intimadas pela Polícia Federal (PF) na cidade de Uberlândia, Minas Gerais, para prestar depoimento sobre mensagens que mencionam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais.



A investigação começou após um morador da cidade questionar se alguém gostaria de se tornar “herói nacional” (sugerindo um atentado ao presidente) durante uma visita do militar reformado à cidade. O inquérito foi baseado na Lei de Segurança Nacional (LSN).

A publicação recebeu mais de 400 comentários. Algumas mensagens sugeriam atentados contra Bolsonaro. O autor do primeiro post foi detido a prestar depoimento na sede da PF em Uberlândia. Ele ficou preso por um dia. Em seguida, segundo um grupo de advogados da cidade, pelo menos 25 pessoas foram intimadas a prestar depoimento.

Em entrevista ao jornal Estadão, o advogado José Carlos Muniz, que defende alguns dos intimados, disse que o grupo de defesa ainda não sabe se todos os chamados têm relação com o mesmo episódio. Ele disse que as pessoas defendidas “twitam muita coisa, republicam, então não dá para saber”.

Na última segunda-feira (15), o youtuber Felipe Neto foi intimado pela Polícia Civil por chamar o Jair Bolsonaro de “genocida”, mas a ação foi suspensa na quinta (18). No mesmo dia, o influenciador criou o “Cala a Boca Já Morreu”, um grupo de advogados para prestar serviço gratuito para quem for processado por criticar Bolsonaro ou alguma autoridade pública.





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