Fotos: Divulgação / Agência Brasil / Secom

Com a volta do ex-presidente Lula à corrida presidencial, Jair Bolsonaro passa a ficar refém de bons e competitivos candidatos a governador no Nordeste em 2022. Sem nomes fortes na região para dividir palanque, o presidente corre o risco de perder votos importantes para Lula, que ainda goza de prestígio com a população local.



Na Bahia, o cenário se afunila para duas opções. A primeira trata-se do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), forte candidato a governador da Bahia, mas que já mostrou publicamente que o apoio do DEM a Bolsonaro pode constrangê-lo no Estado.

Neto inclusive rompeu com João Roma (Republicanos) após ele aceitar ser o ministro da Cidadania do presidente. Os dois, porém, tem uma boa relação.

A segunda opção e mais viável para o presidente seria uma candidatura de Alexandre Aleluia ao Palácio de Ondina. Principal representante do bolsonarismo na Bahia, Alexandre coleciona vitórias contra o PT e tem uma relação próxima à família do presidente – após as eleições do ano passado, por exemplo, quando foi um dos vereadores mais votados de Salvador, Alexandre Aleluia tomou café com Bolsonaro, no Palácio da Alvorada.

Segundo apurado pelo Política ao Vivo, Alexandre já confidenciou a pessoas próximas que só aceitaria ser candidato a governador caso esta fosse uma missão dada pelo presidente.





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