Foto: Marcelo Chello/CJPress/Folhapress/AFP

Acusado de tentativa de homicídio no episódio em frente do Instituto Lula, no dia em que o então juiz Sergio Moro decretou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Manuel Eduardo Marinho, conhecido como Maninho do PT, ainda é réu no caso e foi nomeado diretor-presidente da Fundação Florestan Fernandes no município de Diadema (SP).



Maninho e o filho são réus sob a acusação de tentativa de homicídio contra o empresário Carlos Alberto Bettoni. O empresário teria insultado o então senador Lindnergh Farias (PT) e sido empurrado pelos réus, que não prestaram socorro. A vítima bateru a cabeça no para-choque de um caminhão e sofreu traumatismo craniano.

Segundo a promotoria, ao não prestarem socorro, os réus teriam assumido o risco de que a vítima pudesse morrer.

Bettoni ficou 20 dias internado na UTI. EM entrevista à Folha, o empresário afirmou que o acidente tornou sua vida “anormal”. “Perdi meu emprego, virei um epilético, sofri traumatismo craniano”, disse.

Na época, Maninho e o filho chegaram a ser presos, mas deixaram a prisão após um habeas corpus concedido pela 5ª turma do Superior Tribunal de Justiça.

Ex-vereador da cidade, Maninho foi nomeado pelo também petista José Filippi, prefeito do município.

Em nota, a Prefeitura de Diadema afirmou que o petista foi escolhido para o cargo “por já apresentar projetos para fortalecimento da fundação, como a busca de parcerias com universidades e a iniciativa privada, além da modernização dos cursos, com atenção especial para pessoas com deficiência”.

A prefeitura afirmou que não compactua com nenhum ato de violência.

“O que aconteceu no passado foi uma fatalidade e que não condiz com a postura pacífica sempre apresentada por Maninho durante todos esses anos”, afirmou.





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